Viajar é, sem dúvida, muito bom. Poder curtir dias agradáveis em locais diferentes aumenta a nossa autoestima, além de, também, nos possibilitar conhecer os mais variados locais. Algumas pessoas preferem conhecer as lindas praias que o nosso país oferece. Outros acham melhor conhecer outras culturas em países diferentes. É grande o número de brasileiros que solicitam visto para entrar nos Estados Unidos e em países da Europa. Mas existe ainda outra parcela da população que opta por conhecer locais naturais paradisíacos. É o caso da Ilha de Páscoa, uma pequena ilha localizada na Polinésia Oriental, estando situado no Oceano Pacífico. Neste artigo, iremos falar a você um pouco mais sobre essa ilha, os destinos mais procurados por lá, enfim. Vamos lá?
http://www.youtube.com/watch?v=N6BJVFCcwRQA Ilha de Páscoa
A Ilha de Páscoa, como já se sabe, está localizada no Oceano Pacífico, a cerca de 3 700 quilômetros de distância da costa chilena, fazendo parte do país da América do Sul. O que é mais conhecido nesta Ilha são as imponentes estátuas de pedra, no qual iremos falar mais adiante. A Ilha de Páscoa começou a ser habitada há muitos anos antes de Cristo, e foi descoberta por navegantes Europeus, principalmente por Jacob Roggeven, um neerlandês que, depois de partir da costa chilena para o mar aberto do Oceano Pacífico, levou exatos 17 dias para chegar á ilha, que foi chamada Ilha de Páscoa por sua descoberta ser ocorrida no dia de Páscoa. A Geografia da ilha é bastante conhecida, já que a porção de terra é resultado de erupções vulcânicas sendo, portanto, uma ilha vulcânica. Cerca de 3 vulcões que se formaram um ao lado do outro, mas em períodos distintos de milhões de anos. O formato da ilha visto por satélite se assemelha a um triângulo. A última erupção do vulcão foi há 600 mil anos atrás, que culminou na formação da porção sul da Ilha. Lá, há dificuldade de manter peixes e algumas plantações, tanto por culpa do frio oceânico e outra por causa do solo poroso, típico de regiões vulcânicas. Aproximadamente 5.000 pessoas habitam a ilha, em um povoado único, onde há um supermercado, uma escola e dois postos de saúde. Qualquer caso de maior emergência é necessário o deslocamento de um avião ambulância de Santiago para a Ilha para levar o paciente de volta para a capital do Chile para os devidos cuidados médicos.
Os Moais
Como já dito que retornaríamos ao assunto das grandes estátuas de pedras que estão na Ilha, vamos falar um pouco mais sobre eles. Chamados de ‘’Moais’’, as estátuas representam grandes cabeças. Muito se especula sobre as suas origens, tenho até mesmo hipóteses extraterrestres. Mas a teoria mais aceita é de que as estátuas foram construídas pelos primeiros habitantes da ilha, em homenagem aos líderes mortos. O tamanho das estátuas varia, de 4 a 6 metros de altura, apesar de existir um moai com mais de 20 metros de altura. São protegidas por lei chilena, sendo, uma vez, um turista de origem finlandesa obrigado a pagar uma multa de 17 mil dólares por danificar uma parte de um moai, em 2008. Há mais de 800 dessas estátuas espalhadas pelo território da ilha, existindo uma ainda inacabada em uma pedreira. Alguns desse Moais tombaram, por determinado motivo, e ficaram por um bom tempo, até que, em 1988, uma empresa japonesa cedeu um guindaste para que as estátuas pudessem ser realocadas aos devidos lugares. As maiores dúvidas acerca desses imensos blocos de pedra são de como as esculturas foram feitas e posicionadas. Muitos dizem que eles usavam o sistema de rolamento do tronco, para ajudar na locomoção dos moais. Outros simplesmente dizem que os Moais se movimentavam sozinhos. Apesar de ser uma das teorias mais inacreditáveis, é a que mais os visitantes gostam de ouvir.
Além dos Moais
Muitas pessoas vão para a ilha com mais ânsia de ver as gigantes estátuas de mais de 40 toneladas, aproximadamente. Mas não é somente isso que aguarda quem resolve visitar esse grande reduto histórico. Há, também, sítios arqueológicos na ilha, para os que amam história e arqueologia. É possível ver alguns desenhos rupestres cravados nas pedras, mas infelizmente, algumas ações vândalas fizeram com que tais registros fossem perdidos. Há, também, muitas cavernas a fim de serem exploradas pelos visitantes. Algumas não são muito profundas, propiciando que pessoas com medo de locais muito profundos possam conhecer um pouco o interior de tais cavernas. Algumas, dizem os pesquisadores, serviam para cultivar plantas para ou consumo ou até mesmo para manter pequenos rebanhos seguros. Essas formações foram formadas pelos vulcões, e interligam várias outras cavernas ao longo da ilha. Lá há também um Museu Antropológico, que, para entrar, o visitante deve pagar o equivalente a 2 dólares. Vale muito a pena, já que, assim, você fica ainda mais sábio a respeito dos trabalhos dos pesquisadores na ilha. Não podemos nos esquecer, é claro, dos vulcões que existem na ilha. Cada um possui uma característica marcante, sendo o mais alto o vulcão Teravaka, o mais bonito o vulcão Rano Raraku, e o mais paradisíaco, o vulcão Rano Kau.
Outros Locais Bastante Interessantes
Apesar de a Ilha de Páscoa estar centrada apenas nos Moais, outros pontos turísticos da ilha também merecem atenção, como as cavernas mencionadas acima. O Puna Pau, por exemplo, é o local onde é extraída a pedra de coloração vermelha para a confecção do chapéu do Moai. Chegando ao local, várias placas indicam onde ficam a matriz de retirada, alguns pedaços já extraídos, além de outras que começaram a ser esculpidas, mas ficaram inacabadas. Para aqueles que adoram conhecer novos tipos de culinária, há, nos restaurantes da Ilha, shows do povo local, os Rapa Nui, com um jantar especial. Mas quem quer apreciar deve ficar atento: Os shows costumam lotar todos os dias. O melhor a fazer é reservar a mesa antecipadamente.
Gastos com a Viagem
A estadia recomendada na ilha é de 4 a até 6 dias, nada mais do que isso. O gasto mínimo diário é de aproximadamente 50 dólares, e o máximo é de 100 dólares. A ilha é ótima para os viajantes que estão sozinhos, e o melhor a se fazer lá é prestigiar a cultura daqueles habitantes.
Por Francisco Prado