Pontos Turísticos em Salvador: Mercado Modelo, Pelourinho e Igreja Senhor do Bonfim

Salvador, capital da Bahia. Palco de diversos acontecimentos que marcaram historia das memórias do país desde a época em que os colonizadores chegaram na região após desembarcarem em Porto Seguro. Esta na terceira posição entre os municípios mais populosos, estando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. Cidade considerada como a primeira capital do Brasil-colonial, umas das mais antigas das três Américas. Está repleta de pontos turísticos conhecidos.

Mercado Modelo

Considerada como uma das zonas de comércio mais tradicionais de toda a cidade, abrigando quase trezentas lojas que oferecem diversas opções de artesanato para serem dados com lembranças. Proporcionar aos visitantes a possibilidade de comprar artesanatos feitos com matéria-prima regional. Representa também momento de confraternização entre os vendedores. Bons negócios nos produtos artesanais produzidos em território no sentido de valorizar a cultura local, favorecendo inclusive aos produtores para conquistarem renda e manter o sustento. Localizado no bairro do Comércio, representa ponto turístico certo em grande parte dos pacotes turísticos designados para a cidade. Sem dúvidas possui a maior parte de variedade em artesanatos encontrados na capital da Bahia. Existem alguns restaurantes que oferecem culinária baiana de excelente qualidade de acordo com revistas especializadas em gastronomia brasileira. Foi inaugurado no ano de 1912 com a necessidade de abastecer a cidade baixa de Salvador. Entre o Largo da Conceição e da Alfândega. Não se pode ignorar o fato de que em 1969 aconteceu incêndio de enormes proporções que acabou demolindo o imóvel. Desde 1971 está situado na Terceira Alfândega de Salvador, construção que está de pé desde o ano de 1861, com traços neoclássicos. Local tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Ao longo da história o mercado sobreviveu a cinco grandes incêndio subsequentes na sua história nos anos de 1917, 1922, 1943, 1969 e 1984.

Pelourinho

Representa nome de bairro situado no Centro Histórico de Salvadores. Possui amplo conjunto arquitetônico colonial da época do período barroco, representante outra organização do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Em termos gerais a palavra está referida à coluna de pedra situada no centro da praça. Na época da colonização era usada no sentido de castigar os escravos de maneira pública. O bairro soteropolitano está ligado de maneira direta não somente com a história da cidade como também do Brasil desde o momento em que o país foi descoberto pelos portugueses. Quem fundou a cidade foi português Tomé de Souza, no ano de 1549, considerado como primeiro governador geral de todo o Brasil, que de certa forma selecionou o pelourinho de maneira estratégica, visto que a região está no alto e próximo da região portuária. Interessante notar que o bairro era residencial e possui as melhores moradias até a chegada do século XX. A partir dos anos de 1960 aconteceu alto nível de degradação sem controle por parte do Estado. As atividades econômicas se mudaram junto com os moradores dos casarões, começando assim a transformação do Centro Histórico como ponto de prostituição, tráfico de drogas e alto nível de marginalidade.

Somente depois do reconhecimento do casario como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 1980, o Pelourinho começou o caminho para se transformar na centro de efervescência cultural da atualidade. Nos anos noventa aconteceu inclusive com a revitalização da região, momento no qual começou a atrair diversos artistas para atuar em diferentes gêneros artísticos no sentido de valorizar a cultura de Salvador. Composto de ruas estreitas, enladeiradas e com calçamento em paralelepípedos. Dentro do Pelourinho existem sedes de diversas organizações conhecidas não apenas na Bahia como também no Brasil inteiro. Casa de Jorge Amado, Grupo Gay da Bahia e IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural). No começo do século XXI o Pelourinho representa o coração de Salvador. Grande shopping ao ar livre que oferece diversas atrações de origem artísticas e musicais. Existem concentrações de teatros, museus, boutiques, restaurantes, enfim, atividades turísticas designadas para diferentes tipos de grupos culturais. Existem apresentações de danças e musicais quase todos os dias. Não se pode esquecer do grupo Olodum que se apresenta em cada domingo e terça-feira, os dos Filhos de Gandhi, que implantam práticas de passividade nos meses que antecedem o carnaval.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Situada na Colina Sagrada, da península de Itapagipe, está a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Os visitantes podem encontras as fitas de colocar no braço. Antes de amarrar se faz necessário desejar algum desejo que é realizado no momento que a fitinha se solta com o desgaste do passar dos tempos. Para o povo baiano a igreja representa a maior representação da fé católica. As imagens de Nossa Senhora da Guia e do Nosso Senhor do Bonfim chegaram de Portugal no dia 18 de abril de 1745, trazidos por Teodósio Rodrigues de Faria, em um domingo de Páscoa. Interessante notar que o ato representou promessa cumprida pelo capitão da marinha portuguesa. Após longas tempestades, Teodósio prometeu que traria ao Brasil os símbolos como sinal de agradecimento e devoção.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Interessante notar que somente no ano de 1754 a parte interna da Igreja foi reformada e as imagens trazidas ao tempo, momento no qual foi realizada missa solene. Neste época a iluminação interna era feita com lampiões, sendo substituídos por luz pública em 1892, feita por lâmpadas compostas de gás carbônico. Vale ressaltar que no ano de 1773 a lavagem da igreja aconteceu quando os escravos foram obrigado a lavar a igreja no sentido de comemorar as festas para o Senhor do Bonfim. O tempo passou e os adeptos da candomblé se identificaram com Bonfim que passou a ser considerado como Oxalá nas representações religiosas no sentido de evitar a inquisição católica atuante no Brasil. Após saber do ocorrido, a Arquidiocese de Salvador proibiu as lavagens internas dentro da igreja, transferindo assim o ato religioso nas escadarias e adro. Nas lavagens as baianas despejam água nos degraus ao som de cantos africanos em homenagem para Oxalá representado pelo Nosso Senhor do Bonfim.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Atrações Turísticas

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