Mendoza Vale De Uco: Como Chegar O Que Fazer E Fotos

Aspectos Gerais

A cidade de Mendoza está localizada na Argentina, país vizinho ao Brasil aqui na América do Sul. Essa região é uma das mais procuradas quando se trata do turismo argentino, assim como a cidade de mesmo nome. É uma das grandes rotas turísticas do nosso país hermano.

Mendoza é a capital da província homônima, lembre-se que província seria o equivalente ao que chamamos de estado aqui no Brasil, são as divisões administrativas do país. A região mais ao Norte do Argentina, faz fronteira com a Cordilheira dos Andes. A cidade de Mendoza está mais especificamente na latitude 32° 53′ 0″ S e longitude 68° 49′ 0″ W.

A região onde fica essa província chama-se Vale do Uco e é considerada uma das mais bonitas e produtivas de toda a América do Sul. É uma das localidades que mais movimenta a economia argentina, por esse motivo a sua qualidade de vida é alta e oferece melhores condições aos seus habitantes do que o extremo Norte do país.

Argentina

A nossa vizinha Argentina oficialmente possui o nome de República da Argentina. A moeda atualmente em circulação é o Peso Argentino, e cada 1 Peso Argentino equivale, nesta data em setembro de 2019 a aproximadamente 0,087 reais brasileiros. Esse país faz fronteira não somente com o Brasil, mas com mais outros 4 países do continente americano, são eles o Uruguai, o Chile, a Bolívia e o Paraguai.

A Argentina é o país mais meridional do nosso planeta e possui a cidade conhecida como a cidade do fim do mundo, Ushuaia que ao contrário do que muita gente pensa não é a cidade mais ao Sul do planeta, esse posto é de uma cidade chamada Puerto Willians, que pertence ao Chile, país esse que chega ao extremo norte do mundo por um pequeno braço de seu território. Ambas as cidades estão a pouco mais de 1000 quilômetros da Antártida.

O país ocupa a segunda posição quanto ao tamanho de área territorial no continente sul americano, perdendo apenas para o gigante Brasil. Apesar deste fato, em número populacional está apenas em terceiro lugar com pouco mais de 40 milhões de habitantes registrados no seu último senso em 2010.

A estimativa para 2019 é de que sua população seja de 44 milhões de pessoas, enquanto a Colômbia possui mais de 45 milhões de habitantes, já no nosso país, o Brasil tem uma estimativa de que em 2019 sua população esteja na casa dos 210 milhões de pessoas. Isso quer dizer que a Argentina não é um país tão populoso quanto seus vizinhos e possui um menor número de habitantes por metro quadrado.

Colonização

A colonização espanhola teve início nos primeiros anos de 1500, assim como o Brasil, essa colonização se estendeu meados dos anos 1800, quando após uma longa e difícil guerra civil pela independência, o país se viu livre da dominação da Espanha e tornou-se soberano. Em seguida a esses fatos históricos, formou-se uma coalizão chamada de Primeira Junta, que se tratava de um governo independente que reorganizou os limites e fronteiras dentro do país e assim o dividiu nos moldes que são adotados até hoje, com 23 províncias, uma capital dentro de uma região administrativa, sua capital é a famosa Buenos Aires fundada em 1536.

Colonização Argentina

Colonização Argentina

Economia

A economia argentina é uma das maiores economias da América Latina e tem sido assim por um certo tempo, seus índices de qualidade de vida são altos geralmente são altos, principalmente quando são comparados aos índices dos seus vizinhos sul americanos que possuem muitas famílias vivendo na miséria, além disso faz parte do G20, grupo em que estão as principais economias dos países modernos no mundo.

Os setores mais produtivos e com maior geração de renda ainda são a indústria e agricultura, que são muito importantes no país, a agricultura é um setor da economia muito sólido e a indústria vem por muitos anos após a ditadura se restabelecendo e ainda mostra potencial de um crescimento maior.

Economia Argentina

Economia Argentina

Nos últimos anos, no entanto, principalmente no último mandato presidencial, o mandato do senhor Mauricio Macri a Argentina viu sua economia encolher, por más decisões governamentais, viu investimentos cair, a qualidade de vida diminuir e os índices de desemprego lá nas alturas.

Atualmente a sua população vê na ex e talvez futura presidente, a senhora Cristina Kirchner uma oportunidade de reparar os erros do último governo, de recuperar a economia e o mais importante, recuperar a confiança dos investidores no país, isso porque frente ao mercado internacional Kirchner é muito bem vista. Por aqui no Brasil só podemos esperar que dê tudo certo e que uma das maiores economias americanas volte a ser estável.

Clima

O clima na argentina é muito complicado para que possa ser definido em uma só classificação, uma vez que o país é muito grande verticalmente, cada região possui uma variação climática diferente. Dentre essas variações é possível observar alguns extremos, tal como Norte e seu clima praticamente desértico com influencias do padrão climático do deserto do Atacama, nessas regiões por mais que possa fazer frio quando não há sol, nos períodos de incidência solar o calor é intenso e as temperaturas são altíssimas.

Ainda no Norte em regiões que não possuem um clima desértico observamos uma classificação temperada ou subtropical, o qual possui verões quentes e úmidos e invernos com frios amenos, nessas regiões não há neve, a não ser em altitudes muito elevadas, tal como das Cordilheira dos Andes, onde as altitudes podem bater a casa dos 6 mil metros.

O sul do país conta com verões frescos e infernos muito rigorosos, em alguns lugares nem o verão é fresco, mesmo nos climas que deveriam ser os mais quentes do ano já são observadas, temperaturas muito baixas, com montanhas de acumulação de gelo durante todo o ano. Certas regiões sulinas estão sujeitas à grandes nevascas, em algumas partes do país, em latitudes mais baixas e localizações mais extremas, o clima é considerado um clima sub polar.

Clima- Vale do Uco

O clima local apresenta uma média de temperatura na casa dos 15° C ou para os americanos 57º F, tendo meses de extremo frios e verões bem amenos, isso ocorre por causa de sua grande altitude que em alguns lugares pode chegar a mais de 1200 mil metros, devido à sua proximidade com a Cordilheira dos Andes. É uma região que costuma apresentar temperaturas frias, vá sempre preparada com roupas mais quentes, principalmente se for nos meses mais frios de inverno ou se for se aventurar em grandes altitudes, sempre consulte as condições de clima às vésperas de sua viagem para ter certeza que colocou os itens certos em sua bagagem.

Vale do Uco

Vale do Uco

Idioma Oficial

O idioma oficial argentino é o espanhol, isso devido à sua colonização ter sido diferente da nossa no Brasil, que no caso foi feita pelos portugueses. No entanto, ao longo de toda a Argentina há variações linguísticas regionais, assim como também há no Brasil, mas diria que por lá essa diferença é até um pouco mais pronunciada do que aqui, tudo isso contribui para a diversidade linguística do país.

Variações linguísticas

A Argentina é um dos países da América do Sul que mais recebeu imigrantes europeus no fim do século XIX e início do século XX, em sua maioria esses imigrantes vinham da Espanha, sua colonizadora e a língua mais próxima da língua hermana, mas também recebeu um contingente significado de cidadãos italianos, o que também influencia muito nas variações faladas hoje no país e também em aspectos culturais argentinos, em menor escala recebeu franceses e portugueses.

Com o passar do tempo certas variações das línguas europeias foram sendo criadas, onde no início só se falavam as suas línguas originais. Criaram-se variações e misturas do idioma original com o idioma da Argentina colonial, formando certas especificidades faladas.

Língua na Argentina

Língua na Argentina

Umas dessas peculiaridades é o fato de que na Argentina o espanhol usa vos, ao invés do pronome tu, enquanto nos outros países de língua espanhola, o usual é o tu. Curiosidades como essa, que parecem pequenos detalhes, marcam as características da língua argentina, que no final mostra certa diferença significativa para os outros espanhóis falados, no entanto é o entendimento entre as pessoas não chega a ser comprometido.

Um exemplo das variações criadas nos últimos séculos no país, são o surgimento de novos dialetos e pseudo línguas, como o que acontece principalmente na região sul do país, onde se fala uma variação de linguagem que se aproxima do italiano, como por exemplo, o lunfardo que é uma espécie de dialeto da língua italiana.

Segundo pesquisas realizadas, o sotaque dos habitantes de Buenos Aires que são também conhecidos como portenhos é muito próximo do sotaque falado na região de Napoli, na Itália, muito mais próximo do que até mesmo do sotaque espanhol.

Outro forte idioma no país é o galês, original do País de Gales, que fica na Grã-Bretanha e faz parte do Reino Unido. Por causa de uma imigração para a região, provavelmente proveniente das ocupações do Reino Unido em ilhas próximas. O idioma Gales que ainda é falado hoje por uma certa parcela da comunidade local, acredita-se ser mais de 20 mil pessoas principalmente na região da Patagônia, onde o usam como segunda língua, sabendo usá-lo fluentemente.

Por fim, há também muitas línguas indígenas que ainda são mantidas no país, principalmente no norte próximo às comunidades indígenas. A mais falada entre elas é a variação Guarani. Há também muitas variações linguistas provenientes dos povos andinos, na região norte do país.

Vale do Uco – Idioma

A língua falada na região do Vale do Uco é bem próxima da língua falada na capital, Buenos Aires, um espanhol com variações regionais tanto na linguística das palavras quanto do sotaque, mas menos destacados que o sotaque de Buenos Aires, as suas variações são mais neutras e por isso o espanhol falado na região é um pouco mais universal e mais parecido aos dos outros países falantes da língua.

A língua falada pelos moradores do Vale do Uco é geralmente muito correta, com boa pronúncia e as pessoas seguem às regras gramaticais, por esse e outros motivos atualmente há muitos programas de intercâmbio que promovem estadias nas cidades da região, isso para que seus alunos adquiram uma maior fluência na língua espanhola, assim como intercâmbios que acontecem nos Estados Unidos.

Mendoza

Mendoza

Mendoza

Essa cidade é com certeza a principal da região, tanto em estrutura, quanto como ponto de chegada para os turistas e também como centro financeiro regional. A cidade que segundo o senso de 2010 tinha por volta de 115 mil habitantes, hoje nove anos depois deve estar próximo aos 130 mil habitantes. Apesar de sua população não ser muito grande, quando se considera toda a área metropolitana esse número pode passar de 1 milhão de pessoas, sendo uma das regiões mais populosas da Argentina. A cidade está na província homônima Mendoza, na grande região mais conhecida como Cuyo, que engloba as províncias de Mendoza, San Juan e San Luís.

A Região de Mendoza

A região de Mendoza sozinha é responsável por mais de 70% da produção do vinho na Argentina, são cerca de 150 hectares plantados, isso é possível em grande parte por causa das condições naturais da região, as especificidades de seu clima, das suas amplitudes térmicas, a alta taxa de insolação anual em conjunto com média relativamente baixa de chuvas, sendo a maioria das vinícolas irrigadas por águas subterrâneas ou oriundas das fontes e degelo da Cordilheira dos Andes. Além disso, a maioria dos terrenos são elevados, altamente elevados, em toda a região, que inclusive possui um dos mais altos picos do mundo, o Aconcágua.

Além da grande altitude, há também o fator umidade, em muitos locais a baixa umidade possibilita o crescimento saudável das videiras. Esses fatores colaboram para o aumento de açúcar natural nas uvas. A grande queda de temperatura no período noturno, faz com que os vinhos sejam menos adstringentes, por causa dos taninos, o que os torna mais saborosos e mais suaves ao paladar, apesar de seu sabor intenso.

Reunindo essas duas características regionais, altitude elevada e umidade baixa, a possibilidade de infestação por pragas em geral, como insetos, fungos, outros animais é muito menor, como também é menor a possibilidade de as árvores adoecer por doenças comuns em regiões mais baixas, portanto as plantações têm uma possibilidade de sucesso muito maior, o que ao fim do período gera colheitas de maior qualidade, de maior volume e mais orgânicas também.

Outro ponto é o solo regional, que em geral possui a vantagem de ser arenoso, com pequenas variações em cada canto da província, o que proporciona maior facilidade para a drenagem da água, assim as videiras podem buscar nutrientes e a hidratação em áreas mais profundas e com maior facilidade.

Outro ponto interessante e importantíssimo, que verificamos pelo conjunto de suas características é que o uso de inseticidas, pesticidas e agrotóxicos é muito menor, esses tóxicos não são quase nunca necessários e por isso há muito mais facilidade aqui de se produzir vinhos orgânicos, saudáveis e com qualidade ainda maior.

Vale do Uco

Vinícolas do Vale do Uco

Vinícolas do Vale do Uco

O Vale do Uco especificamente é uma das principais regiões vinícolas de todo os país Argentino. Atualmente possui uma capacidade econômica e comercial muito grande e possui metas de expansão ainda maiores para os próximos anos. Além desses dois fatores, o turismo é um dos grandes pilares de seu desenvolvimento econômico.

A proximidade com a Cordilheira dos Andes e as inúmeras propriedades vinícolas, além e outras atrações trazem turista de todo o mundo para a região, inclusive é um grande número de brasileiros que entram no país anualmente para ir até essa região. O Vale é assim chamado de vale pois está nas margens do rio Tunuyan, que nasci ali mesmo, na província de Mendoza.

Vale do Uco- Vinícolas

O Vale do Uco apresenta ótimas condições para o bom florescimento das vinícolas, por isso o desenvolvimento das uvas no local se dá de maneira tão característica e única. É uma combinação de variados fatores que dá à uva da região suas especificidades, entre os fatores mais gerais estão a sua altitude que é considerada alta, o seu solo que é um solo de características aluviais, uma boa irrigação trazida pelas águas provenientes da Cordilheira, a combinação de dias bem ensolarados apesar das temperaturas amenas, ao todo, a média é de 250 dias de sol ao longo de um ano.

Essa última característica é a desencadeadora de outra, as amplitudes climáticas entre o dia e a noite, com a as temperaturas a noite atingindo valores bem baixos, enquanto durante o dia pode passar da casa dos 20 C na maioria das vezes, essa característica é interessante para o plantio de uvas, pois as videiras respondem bem à essas variações, assim se desenvolvendo muito bem, principalmente as uvas que dão origem à vinhos mais finos.

Além de todos os fatores climáticos, somados aos fatores geográficos, o solo é propício à plantação de outras variedades como as frutas, assim o resultado final produzido nas localidades da região, são vinhos com cor mais acentuada, os aromas são intensos, assim como seu sabor, as frutas trazem uma fragrância especial ao aroma desse vinho.

As principais uvas que prosperaram maravilhosamente na região são as variedades:

  • A uva Sémillon que é uma uva de casca em tons dourados que são ótimas para produzir vinhos brancos com sabores mais doces.
  • A uva Malbec que é uma uva de casca roxa, uma das mais fina para uso em fabricação de vinhos, sua cor é muito intensa e é utilizada para fabricar o tradicional vinho tinto, inclusive é uma das uvas mais cultivadas na região de Bordeaux, uma das mais importantes e tradicionais regiões vinícolas de todo o mundo. É uma das poucas uvas permitidas na produção do vinho tinto de Bordeaux. No Vale do Uco cerca de 13 mil hectares são dedicados à essa espécie de uva.
  • A uva Bonarda é uma uva de casca roxa, também conhecida com Douce Noir, é proveniente da Itália, mas é cultivada tradicionalmente na região de Savoy, na França, região que até 1860 era pertencente ao governo italiano. Acredita-se que ela foi trazida para a Argentina por imigrantes italianos.

    Uva Bonarda

    Uva Bonarda

  • A uva Barbera é uma variedade de uva que possui a casca roxa, é muito cultivada na Itália até os dias atuais, é uma uva de cor intensa que em geral, principalmente quando mais jovem produz vinhos com aromas frutados, além disso seus níveis de taninos são baixos e seus níveis de ácidos do vinho são altos, não se confunda, pois, os ácidos do vinho são diferentes dos ácidos em geral e são muito interessantes para a sua produção.
  • A uva Chrardonnay é à videira que surgiu com o cruzamento das espécies Gouais e Pinot Blanc, essa espécie é muito versátil pois produz diversos tipos de vinho, sendo mais conhecido os vinhos brancos e espumantes, é também uma das uvas mais importantes e comercializadas no mundo, é muito valorizada e consumida.

Quando em climas frios produz vinhos finais com notas de frutas cítricas, tais como o limão, a tangerina, a laranja e o maracujá. Quando está exposta aos climas em climas quentes, apresenta aromas e até o sabor um pouco influenciado pelas frutas tropicais como banana, manga, abacaxi e pêssego. Na América do sul, Chile, Brasil e Argentina tem destaque se aventurando com esta uva, na Argentina a região de Mendoza, principalmente o Vale do Uco é um grande produtor, no Brasil é cultivada no Rio Grande do Sul.

Lembre-se que uva da qualidade Chardonnay é muito variável de acordo com as características do local onde está plantada, portanto saiba, que se um vinho dessa mesma espécie é produzido na França pode ter algumas especificidades completamente diferentes dos produzidos na vizinha Argentina, essa informação é importante para escolher o seu vinho na hora da compra.

  • A uva Torrontés é conhecida na Argentina como a grande rainha entre as uvas, ao lado do Malbec que seria o rei, isso porque essa uva branca produzida no país é única, não existe equivalente em nenhum outro lugar do mundo. Essa uva se destaca por seu aroma característico e produz diferentes vinhos nas diferentes regiões onde é cultivada, mas em geral o vinho produzido desta uva é um vinho altamente saboroso, seco e com excelente frescor que cai muito bem como acompanhante de comidas orientais e também empanadas.

Tendo dito todas as suas especificidades é possível dizer que os vinhos da região estão entre os melhores do país, são reconhecidos internacionalmente e figuram na Rota do vinho Argentina.

Uva Torrontés

Uva Torrontés

A História do Vinho

A história do vinho argentino está intimamente ligada à história do vinho na região de Mendoza, onde está inserido o Vale do Uco. Inicialmente é preciso dizer que as uvas e a cultura do vinho chegaram ao país em grande parte por causa da colonização espanhola, apesar das imigrações mais recentes, principalmente italianas, do fim do século XIX e início do século XX.

A Espanha sempre foi um dos grandes produtores mundiais do vinho, assim como um dos maiores consumidores também, por esse motivo decidiram expandir sua produção para as terras de suas colônias, visto que o território continental espanhol é pequeno e limitado, a produção na época da colônia era quase toda escoada ao país europeu.

O vinho argentino por muito tempo foi muito mais para consumo no país e consumo espanhol, do que para exportação com fins comerciais. Como os espanhóis deixaram o hábito de bebe-lo em grande quantidade, também era preciso produzi-lo em quantidades ainda maiores e por muito tempo a quantidade foi mais importante do que a qualidade em si. Pela sua colonização espanhola e depois italiana, a cultura do vinho permaneceu muito forte no país.

Durante as imigrações europeias, os imigrantes de outras nacionalidades como os franceses, portugueses, italianos, etc, vieram e trouxeram outras variedades de uva, além das já cultivadas na América do Sul, com isso reforçando ainda mais a força da produção de vinho na Argentina,  que principalmente na década de 90 foi o maior exportador de vinho no mundo fora da Europa e o maior absoluto da América do Sul, hoje está em quinto lugar no ranking mundial perdendo apenas para França, Espanha, Itália e Estados Unidos, esse último teve um absurdo investimento na área dos vinhos e colocou a Argentina em segundo lugar fora do continente europeu.

De alguns anos para cá as exportações cresceram ainda mais e alguns fatores foram fundamentais para esse crescimento. Entre eles estão os investimentos na área do vinho, investimento no enoturismo, que cresceu exponencialmente nas últimas décadas, gerando renda nos mais diversos setores econômicos.

A desvalorização da moeda argentina, fez com que os custos de plantio e produção diminuíssem, ao menos aos olhos dos consumidores que utilizam moeda mais valorizada, o que desta forma torna o produto mais competitivo no mercado, com menor valor para turistas de outros países, que inclui o Brasil, que apesar do nosso real estar no ano de 2019 desvalorizado em relação aos nossos últimos ano, tendo o dólar batido na casa dos 4,50 reais brasileiros em Agosto a nossa moeda ainda está mais valorizada do que o peso argentino.

História do Vinho

História do Vinho

Esperamos que as coisas melhorem para os vizinhos, assim como para nós mesmos brasileiros, com o próximo governo a entrar e que seja um representante de maior aceitação mundial para que atraia mais investidores ao país, afinal a economia da Argentina, importa para a economia de toda a América do Sul.

Enoturismo

Há centenas de vinícolas de todos os tipos, que oferecem as mais variadas qualidades de vinhos para aos turistas de passagem e aos verdadeiros amantes do vinho, também há a opção de você se hospedar em um desses lugares e viver a experiência completa, é chamado a rota do vinho, quando você se hospeda em uma das vinícolas você experimenta experiências diferenciadas, você passeia livremente, muitas propriedades oferecem refeições com vista privilegiada ou mesmo ao lado das lindas videiras.

O vinho estimulou a gastronomia e a gastronomia estimulou o vinho, as duas coisas são complementares, não se sabe quais impulsionou mais o outro, mas atualmente toda a região de Mendoza conta com restaurantes de alta qualidade, de alto nível, para todos os gostos, desde chefs locais e até internacionais e isso estimulou o crescimento do turismo, sendo as duas áreas um dos grandes pilares do turismo nacional. Além de tudo, as combinações entre gastronomia e vinhos regionais trazem uma experiência culinária altamente elaborada e única, verdadeiramente inesquecível.

Vinícolas

Na província de Mendoza como um todo, englobando todas as suas áreas de produção de vinho, existem por volta de 1200 propriedades que cultivam a uva para produção das mais diversas variações dessa bebida. É importante dizer que na Argentina as vinícolas também são chamadas de bodegas.

Todas as propriedades oferecem visitas aos turistas, alguns com maiores tours, sendo possível inclusive conhecer as etapas da produção do vinho em si. Geralmente essas visitas e passeios devem ser agendados, alguns locais possuem tanta procura que passam um certo período lotados e com lista de espera.

Vinícolas

Vinícolas

Muitas das visitas são pagas, algumas são grátis para pessoas que almoçam no local ou adquirem uma quantidade mínima de produtos, no entanto todas valem a pena, pois as propriedades e paisagens locais são lindíssimas. As visitas e degustações custam em torno de 130 a 300 pesos argentinos, atualmente equivale a cerca de 24 reais brasileiros.

Muitas vezes a região do Vale do Uco é comparada à região de Napa Valley, região americana que fica na Califórnia e que tem um destaque mundial na produção do vinho, lado a lado com a França que tradicionalmente produz as melhores uvas do planeta, inclusive o vinho de Napa Valley já foi escolhido como o melhor do mundo por críticos que estavam com os olhos vendados e assim foi o início de sua fama mundial. Portanto, o Vale do Uco ser considerado o Napa Valley americano é uma grande honra e demonstra o quanto os vinhos produzidos ali são apreciados e recomendados.

Propriedades

A seguir iremos descrever algumas das vinícolas regionais e suas especificidades:

Andeluna Cellars: Essa propriedade é relativamente nova, foi aberta em 2003, mas passou a funcionar completamente apenas em 2005, mas já produz vinhos de altíssima qualidade, além dela estar muito próxima à atração turística que é o vulcão Tupungato, o que faz a vista ser ainda mais sensacional, é muito conhecida principalmente por seu vinho rosé, que tem fama de ser maravilhoso.

Andeluna Cellars

Andeluna Cellars

A degustação acontece em uma sala com sacada para toda a vinícola, é uma maravilha. É uma vinícola familiar, na qual seu proprietário, hoje já falecido começou tudo com suas próprias mãos, tendo lutado muito para colocar sua propriedade na rota nacional do vinho.

Bodega Salentein: Essa vinícola pode ser considerada a mais famosa da região, isso por causa de suas exportações em grande porte, que são feitas para as mais famosas regiões consumidoras do mundo. Sempre que encontrar vinhos dessa propriedade por aí tenha certeza que estão bons. É mais econômico compra-los na Argentina do que em outros lugares, onde poder ser um pouco carinha a sua garrafa, mas definitivamente vale cada taça.

Bodega Salentein

Bodega Salentein

Uma coisa que chama a atenção na visita à essa bodega é que na degustação eles incluem seus vinhos raros de safras especiais, o que quase 100% das outras vinícolas não fazem por causa do elevado preço dessas garrafas. Você também pode almoçar no próprio local e o almoço é conhecido por ser extremamente delicioso. O local ainda conta com uma espécie de espreguiçadeira na qual você pode deitar e se deliciar com as maravilhosas paisagens do lugar.

Domaine Bousquet: Essa vinícola é uma exemplar produtora de vinhos orgânicos, principalmente da variedade Malbec. Ela funciona desde 1990 e à visita nessa propriedade inclui uma pseudo aula sobre como afastar as pragas e ter uma produção saudável sem nenhum tipo de aditivos artificiais. Um dos artifícios usados por eles são a plantação de lavandas próximas às videiras o que contribui para espantar as pragas da uva.

Domaine Bousquet

Domaine Bousquet

Um dos grandes destaques são os vinhos brancos, que não são extremamente adocicados como alguns que encontramos em circulação por aí. No entanto, os outros tipos de vinho produzidos lá também são extremamente bons. Na degustação são oferecidos uma taça do vinho branco, uma taça de vinho tinto e uma de vinho rosé.

Lunlunta

Esta cidade está localizada muito próxima a capital da província Mendoza, cerca de 20 minutos de distância

Vinhos da cidade: Inicialmente na localidade plantava-se apenas as uvas da variedade Malbec, no entanto, hoje são plantadas outras espécies, mas em quantidades muito pequenas ainda, essa introdução de outras variedades aconteceu por causa da vontade dos produtores locais fazer vinhos com uma mistura de diferentes espécies de uvas, como é comum no mundo dos vinhos.

Lunlunta

Lunlunta

As características que proporcionam que o local seja adequado para plantações de uva são o seu solo arenoso e até mesmo um pouco pedregoso, isso permite que as videiras busquem nutrientes mais profundamente e também água, o que melhora sua hidratação. A produção local ainda não é grande, mas a qualidade dos vinhos é muito boa, com aroma e cor muito distintos.

Cordilheira dos Andes

O Vale do Uco e toda a região de Mendoza, estão muito próximos à imponente Cordilheira dos Andes, isso pelo seu lado Oeste. Esta é a segunda maior cadeia de montanhas do planeta, perdendo apenas para gigantesco Himalaia. As altitudes das cordilheiras chegam a quase 7 mil metros.

Ao longo da cordilheira é possível encontrar vulcões, geleiras, fontes de água, lagoas, desertos, etc. E toda uma variação climática e de paisagens que oferecem vistas deslumbrantes aos turistas. Vale lembrar que o pico mais alto da cordilheira, a montanha chamada Aconcágua está presente na região de Mendoza, o que atrai milhares de turistas anualmente à região, mas não é o único atrativo, são inúmeros os pontos de interesse aos turistas, um com uma beleza ainda mais impressionante do que o outro.

Pontos Turísticos

A região é muito rica em beleza, de todos os tipos, com muita neve e muito sol, também é riquíssima em cultura, em espaços de lazer diversos e também atrai os turistas pelo estômago, muito aclamada por sua ótima culinária, também está na rota mundial do vinho, sendo uma das capitais mundiais dessa deliciosa bebida. Na região de Mendoza e do Vale do Uco além dos atrativos gastronômicos e vinícolas também existem outras atrações que valem um tempinho do seu passeio.

Ecoturismo

O ecoturismo na região da província de Mendoza é muito forte, há inúmeras paisagens deslumbrantes e atrativos naturais que você pode aproveitar pela região. Os atrativos são para todos os gostos, desde os locais cobertos com a neve o ano todo, até mesmo as piscinas termais quentinhas. Claro que o ponto mais forte da região atualmente são suas vinícolas, uma das atrações mais procuradas pelos turistas, principalmente as vinícolas da região do Vale do Uco.

Aconcágua

Aconcágua

Aconcágua

Aconcágua é o nome da segunda maior montanha do mundo, o ponto mais alto de todo o Ocidente e consequentemente de toda América. O pico faz parte do conjunto que forma a Cordilheira dos Andes e está na região de Mendoza na divisa territorial com o Chile. Essa montanha faz parte do circuito dos sete cumes, esse circuito é assim conhecido pelos aventureiros ao redor do mundo por ser o circuito em que se escala algumas das montanhas que estão entre as 7 maiores do planeta.

Parque Provincial Aconcágua

Um parque que leva o nome de uma montanha tão linda e tão exuberante não pode ser menos do que maravilhoso. Apesar de levar o nome da montanha Aconcágua, as atrações do parque vão muito além desde pico. Existem outras atrações tão lindas quanto interessantes que serão listadas a seguir, a escolha do seu roteiro vai depender da sua disposição e de qual o tamanho da aventura que você procura. Ah e o mais importante, depende muito de qual período do ano você pretende ir até a região.

Parque Provincial Aconcágua

Parque Provincial Aconcágua

Sendero Laguna ou lagoa: Para quem procura aventurar, mas ainda é iniciante, essa trilha é de nível fácil, e com certeza é a melhor opção, tem aproximadamente 3 km entre ida e volta e ao longo da trilha você vai passar por outros pontos de interesse, como a Laguna Espejo, o Mirador Aconcágua e a Laguna Horcones. Dê preferência para ir nas estações mais quentes, principalmente no verão, pois no inverno o nível da neve pode ser muito alto e não é aconselhável fazer a trilha, além disso, as lagunas podem ficar congeladas e camufladas no meio da neve, o que torna inclusive perigoso para o turista.

Sendero Free: É uma trilha de nível fácil, você pode acessá-la logo que entra no parque pois é muito próxima do acesso. Possui menos de 1 km de caminhada, ideal para quem só quer visitar o local sem muito esforço.

Trekking Valle de Horcones: Como o nome já diz é um trekking e pode levar vários dias. Portanto o nível dessa aventura é difícil, requer preparação física e psicológica e você deve ter seu próprio equipamento.

Trekking Valle de Vacas: Esse passeio dura geralmente 7 dias. Assim como o trekking descrito anteriormente, o percurso tem sua versão fácil, intermediária e difícil. O trajeto de 1 dia vai apenas de Vacas até Pampas Lenãs. O trajeto médio dura 3 dias, sai de Vacas, passa por Pampas Leñas e termina em Casa de Piedra. O trajeto de nível avançado, tem duração de 7 dias para mais ou para menos dependendo do preparo físico da pessoa.

Trekking Valle de Vacas

Trekking Valle de Vacas

Cerro Bonete: É uma montanha que está a aproximadamente 5100 metros de altitude, muitas pessoas que tem a intenção de subir até o Aconcágua, sobem este pico para treinar. Lembre-se que 5100 metros é uma altitude muito elevada que mesmo menor do que Aconcágua, ainda necessita muito preparo físico.

Cume do Aconcágua: Antes de qualquer coisa, devemos informar que para subir ao cume, você deve ter experiência profissional ou ter passado por alguns treinamentos antes de se aventurar, além de passar por um período de adaptação na região. Não existe um período de tempo definido para se subir ao cume, isto vai depender de cada organismo e preparação, em geral muitos demoram de 20 a 30 dias no percurso.

Ao longo do caminho há alguns acampamentos base, para que os aventureiros possam descansar, dormir, fazer suas refeições. Os acampamentos por ordem de altitude são esses:

  • Campo Plaza Canadá que está a 4910 metros de altitude;
  • Nido de Cóndores que está a 5250 metros de altitude;
  • Berlim a 5900 metros de altitude.

Esportes para inverno no parque: No parque não há locais para patinação na neve ou estações de esqui, mas é possível visita-lo nessa época e até escorregar de bunda pelo chão.

Mal de Altitude

O que é o mal de altitude que os atletas, esportistas e montanhistas tanto falam? O mal de altitude acontece com aquelas pessoas que não estão acostumadas a estar em altitudes muito acima do mar, tal como as observadas na região da Cordilheira dos Andes. Os sintomas apresentados geralmente se tratam de cólicas, tonturas, dores de cabeça, dores de estômago, enjoo, dificuldade para respirar, taqui cardia, pressão na cabeça, cansaço excessivo e câimbra.

Isso acontece por causa da mudança do padrão atmosféricos, nessas altitudes o ar é mais rarefeito, ou seja, há menos quantidade de oxigênio disponível e o nosso corpo precisa de um certo tempo para se adaptar à essas condições extremas, por isso, quando se sobe em uma montanha muito elevada deve ser feita uma boa preparação, principalmente respiratória, além disso a subida deve ser devagar e com muita calma para seu corpo se adaptar a cada metro caminhado.

São consideradas altitudes extremas, as altitudes acima de 5400 metros, mas também são muito preocupantes as altitudes a partir de 3600 metros, principalmente para pessoas que vivem próximas ao nível do mar, neste ponto já é necessária a preparação física. Apesar desses dados, algumas pessoas começam a sentir-se mal a partir dos 2500 metros ou até mesmo antes dependendo das condições físicas.

Estação De Esqui Penitentes

Na região de Mendoza, também existe uma estação de esqui que se chama Penitentes. Esta estação fez 40 anos em 2019 e é muito bem recomendada pelos visitantes que passam por lá, são mais de 25 pistas e declives distribuídos em uma área territorial de mais de 300 hectares. As opções englobam todos os níveis, tais como iniciantes, intermediários e avançados.

Tupungato

Tupungato

Tupungato

Afinal o que é o tão falado Tupungato? É uma sub região da macro região do Vale do Uco. Tupungato está a cerca de 65 quilômetros da capital regional de Mendoza. Na região existe uma reserva ambiental com seu nome, que está a cerca de 110 quilômetros de Mendoza, é uma enorme reserva com uma grande variedade de espécies de fauna e flora e que está aos pés dos Andes e do vulcão.

Uma de suas principais atrações é o vulcão de mesmo nome, na verdade foi o vulcão que deu nome à toda região. As altitudes observadas aqui são consideravelmente elevadas, estão na média de 1300 metros acima do nível do mar, o que contribui para às altas amplitudes térmicas apresentadas.

As características climáticas e geológicas mais importantes são a alta incidência solar durante o dia e as baixas temperaturas no período noturno, isso faz com que as uvas cresçam sob condições especiais que lhe são agradáveis. A região não apresenta grandes níveis de precipitação ao longo do ano, mas é abastecida principalmente pela água proveniente da Cordilheira dos Andes. O seu solo arenoso permite maior drenagem e retirada de nutrientes pelas videiras. A reunião de todas essas condições faz com que as videiras floresçam com bagos maiores e mais concentrados.

As principais variedades cultivadas são o Malbec produzindo maravilhosos vinhos tintos e a uva Chardonnay produzindo excelentes vinhos brancos. As outras variedades cultivadas em menor escala são Cabernet Sauvignon, Merlot, Barbera, Bonarda, Torrontés e Sémillon.

Hospedagem

Hospedagem em Mendoza

Hospedagem em Mendoza

Há inúmeras opções de hospedagem na província de Mendoza desde as mais rústicas, simples e baratas, para os mais aventureiros ou para quem dispõe de pouco dinheiro para viajar, até para quem procura o máximo do conforto e lazer, sem limites monetários. É do seu gosto escolher a que mais combina com a sua situação. Para os mais corajosos e para os atletas há opções de acampar principalmente quando se está fazendo os famosos trekkings, o problema é encarar o frio tão intenso.

Para os que desejam conforto há muitas opções de vinhedos com acomodação, muitos oferecem pacote de luxo, com tudo incluso e imersão no cotidiano da vinícola, mas existem ainda as opções mais simples de hospedagem em vinícolas, portanto, se você não tem pequenas fortunas para deixar por lá, podem ter opções que cabem no seu bolso também.

Como há muitos centros urbanos, quem deseja optar por um perfil intermediário entre os dois anteriores pode escolher hotéis de preço acessível nas cidades e regiões mais urbanizadas. Próximos às boas opções de alimentação e transporte e sem muita distância até o Vale do Uco.

Estrutura Urbana

As cidades da região oferecem uma ótima estrutura aos turistas, que conta com hospitais, centros de atendimento ao turista, muitas rodovias, muitas opções de transporte público, muitas lojas e variedades relacionadas à alimentação.

Qual a Melhor Época Para Ir À Mendoza?

Placa Indicando a Cidade de Mendoza na Argentina

Placa Indicando a Cidade de Mendoza na Argentina

Essa pergunta só pode ser respondida quando você decide o que é sua prioridade de viagem, a época que você visita Mendoza vai depender do tipo de programa que pretende fazer, tem passeio para todos os meses do ano e para todos os gostos, a seguir estão algumas indicações mais detalhadas.

Verão

O verão é a temporada de trilhas e trekking, pois as montanhas possuem menos neve e o tempo é mais firme. Os vinhedos podem ser visitados no verão e é uma das estações preferidas para ir até a região, por muitos amantes do vinho, pois o período oferece dias mais quentes e maior facilidade de locomoção, inclusive torna-se mais fácil realizar os famosos passeios de bicicleta nessas condições. A vantagem é que no verão os pés estão carregados de uva, é possível até provar direto da planta, olha que delícia.

Inverno

O inverno é perfeito para quem procura as patinações nas grandes pistas de esqui e outros esportes de neve, além disso é ótimo para relaxar e curtir o clima bem frio que pode fazer, principalmente nos lugares mais próximos aos andes e com altitudes maiores.

Essa época é extremamente romântica para quem visita as vinícolas, no entanto se prepare para o frio e até para a neve, algumas vezes muita neve. Mas o passeio como um todo orna-se até mais romântico, além de ser uma excelente oportunidade para se tomar um bom vinho à beira da lareira observando a paisagem lá fora.

Festa da Vindima

Um conselho para quem procura sempre fugir das muvucas e grandes aglomerações. É aconselhável evitar o fim de semana em que ocorre esta festividade, pois as cidades ficam muito lotadas e tudo está mais caro. Acontece todo ano no primeiro sábado de março

Valores

Há passeios para todos os bolsos, mas a maioria esmagadora de opções requer que você gaste uma bela quantidade de dinheiro. Não que não seja possível viajar com um orçamento mais limitado, é perfeitamente possível, ainda mais nesta época de desvalorização da moeda argentina. No entanto, principalmente os turistas que pretendem subir aos grandes picos e praticar os esportes de neve, os clubes de esqui podem ser bem caros, mas há opções menos luxuosas nesses locais, agora os trekkings mais altos geralmente requerem um grande gasto de dinheiro.

Para quem não sabe, há passeios em alguns vinhedos que são gratuitos o que é uma ótima opção para quem procura economizar, além disso os parques ou são grátis ou possui uma taxa pequena para visitação. As acomodações nos centros urbanos são mais em conta.

Lembre-se sempre que o peso argentino vale menos do que o real brasileiro, portanto, algumas atrações são mais baratas do que parecem. O ideal é fazer as contas antes de sair de casa para não ter imprevistos e lá aproveite o máximo possível do seu passeio.

Como Chegar

Você pode chegar de avião por Buenos Aires, de lá pode-se pegar ônibus ou alugar carro para ir aos seus lugares de preferência. Mas há também voos diretos do Brasil à Mendoza feito por 2 diferentes companhias aéreas, a Latam e a Gol. O aeroporto de Mendoza fica a cerca de 20 minutos da cidade, você pode pegar ônibus, táxis ou outros transportes de sua preferência.

Uma curiosidade importante é que Mendoza é mais próximo à capital do chile, Santiago, do que da capital argentina, Buenos aires, portanto, é uma opção pegar um avião até a cidade chilena, mas não se engane, consulte as condições das estradas porque em algumas vezes o barato sai caro e as estradas são tão perigosas e difíceis que você acaba demorando ainda mais tempo.

Para chegar ao Vale do Uco, você pode agendar passeios com agências de turismo, há empresas que façam visitas em várias vinícolas em um mesmo dia, você pode ir de carro, o que não é indicado pois após beber nas degustações não é permitido dirigir devido ao seu grau de teor alcoólico no sangue, portanto se deseja ir de maneira particular você pode alugar um motorista indicado pelo hotel onde está, no entanto com essa opção pode ser que o custo seja um pouco mais alto. A terceira opção é fazer o passeio de bicicleta, isso mesmo você pode andar pela região de bicicleta, há muitos lugares onde você pode alugar por um valor cobrado em forma de diária.

Agora que você tem as informações é se jogar nessa viagem especial, neste lugar maravilhoso, eu tenho certeza que ficará para sempre guardada positivamente em sua memória.

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Categoria(s) do artigo:
América

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