Turismo de Risco

Quando se lê sobre turismo de risco a primeira coisa que vem na imaginação são montanhas altas, escaladas perigosas, voos de grandes alturas, etc. Entretanto, é válido observar que o turismo de risco não se baseia apenas em situação de grande aventura. O turismo de risco envolve qualquer situação em que o turista, ou seja, indivíduo que encontra-se fora da região em que reside, tenha alguma probabilidade de risco a vida. Nesse sentido, até mesmo turistas que desejam subir uma favela do Rio de Janeiro, podem ser enquadrados nesse conceito, uma vez que irão estar em local desconhecido e que se sabe sobre o alto risco de violência nesse ambiente.

As favelas do Rio de Janeiro são um bom exemplo de turismo de risco. Apesar do conhecimento sobre os tiroteios que acontecem toda semana nas comunidades da Cidade Maravilhosas, muitos turistas não perdem a curiosidade por conhecer a maior favela da América latina, a Rocinha. Até mesmo artistas famosos, como a cantora Madona, já se arriscaram subindo o morro para conhecer o ambiente. Vale ressaltar que as próprias agências de turismo oferecem esse passeio desde 2002, para que o turista suba a Rocinha e conheça o local, e apesar de saber sobre o risco e até mesmo que turistas já foram mortos por bala perdida durante esses passeios, a programação das agências continuam.

Outro destino de grande risco e perigo no mundo é o Afeganistão, com águas claras em lindos lagos, grandes penhascos, e imensas estátuas de Buda o local é um grande atrativo para os turistas conhecerem, entretanto a imensidão desses monumentos não diminui a violência e guerra que ocorre no local. Uma agência suíça de turismo oferece mesmo com todos os conflitos existentes no país, a opção de conhecer o local para seus viajantes que desejam ter uma aventura mais radical, se pode se dizer isso.

O Afeganistão durante a década de 60 tinha um turismo muito forte por conta da sua beleza natural e pela facilidade da aquisição de drogas no local. Muitos hippies que estavam na moda na época faziam deste lugar o principal destino, afinal naquele período o país ainda não era um ambiente tão perigoso.

Para aqueles que desejam conhecer locais perigosos e viver um pouco de adrenalina, um diretor australiano de uma agência de turismo preparou um catálago com destinos mais que inusitados, surpreendentes e que garantem pouca segurança. Os locais acrescentados dentro desses destinos incluem zonas de conflito, ou até mesmo em guerra como por exemplo no Iraque, Somália, Sudão e Coréia do Norte. Segundo o diretor da empresa o ambiente mais perigoso é o Afeganistão, entretanto, garante que a empresa oferece 100% de segurança aos seus usuários e que durante os passeios não se assumem chances de risco de forma irresponsável.

Por conta do risco do turismo o que acaba ficando mais caro na viagem é o preço do seguro da viagem que custa aproximadamente mil dólares por duas semanas, isso corresponde a mais ou menos dez vezes o valor de um seguro para uma viagem convencional, no entanto, cobre qualquer tipo de risco entre eles até uma negociação de resgate caso o passageiro seja sequestrado.

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Categoria(s) do artigo:
Aventura

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