Ilhas Malvinas
Consistem em duas ilhas principais e várias centenas de unidades menores no Atlântico Sul, a 500 km (310 milhas). Situada ao largo da costa leste da América do Sul. A maioria dos visitantes vem no “verão”, entre outubro e março, para apreciar a vida selvagem e estilo de vida rural pitoresca. Territórios do Reino Unido, associados com a União Europeia. Há séculos os argentinos tentam em vão reivindicar a posse do arquipélago colonial. Porém, o presente artigo é sobre turismo, que trouxe 66 mil visitantes em 2009. Parte significativa do sucesso acontece em virtude do aumento das visitas aos navios de cruzeiro. A maioria dos visitantes é do Reino Unido, mas esforços estão sendo feitos para incentivar maior público em busca da vida selvagem e turismo de aventura. A estação principal vai de novembro a março, mas a pesca de truta do mar é favorável fora do período.
Flora e Fauna
A razão popular para visitar está na beleza cênica, da flora e fauna. A conservação é prioridade na agenda das ilhas. Focas e albatrozes são normais na região. Espécies de patos, gansos, gaviões e falcões também são encontrados na região, assim como ave de rapina rara encontrada apenas na região e em certas ilhas ao largo do Cabo Horn. Botos e golfinhos estão avistados com a observação ocasional de baleias. O terreno tem características rochosas e acidentadas de modo pantanoso. A turfa é encontrada em todas as ilhas, levando às condições de incêndios perigosos. Uma vez inflamado o fogo pode queimar durante meses. Litoral recortado oferece bons portos naturais.
Ilhas da Bolívia
Isla Incahuasi: Afloramento rochoso e acidentado de terra e ilha no meio do Salar de Uyuni, a uma altitude de 3.656 metros (11.995 pés). Ela está localizada no Departamento de Potosí na Bolívia. Incahuasi tem área total de 24,62 hectares (61 acres) e abriga gigantescos cactos e um centro turístico. O lugar é o topo das ruínas de antigo vulcão, que estava submerso quando a área era parte de um lago pré-histórico gigante, cerca de 38 mil AC.
Ilha do Sol: Situada no sul do Lago Titicaca. Ela faz parte do moderno Estado de Bolívia e do Departamento de La Paz. Em termos geográficos o terreno é duro e rochoso. Traz características montanhosas com muitos eucaliptos árvores. Não existem veículos a motor ou estradas pavimentadas na ilha. A principal atividade econômica das cerca de 800 famílias na ilha é a agricultura, com a pesca e o turismo aumentando a economia de subsistência. Há mais de oitenta ruínas na ilha. A maioria delas data do período Inca, cerca do século XV. Arqueólogos descobriram evidências de que as pessoas viviam na ilha, tanto para trás como no terceiro milênio AC. Certas colinas da ilha contêm terraços agrícolas que se adaptam ao terreno íngreme e rochoso para a agricultura. Entre as ruínas da região estão a Pedra Sagrada, uma construção labiríntica chamada Chicana, Kasa Pata e Pilco Kaima. Na religião dos Incas, acreditava-se que o deus sol nasceu no local. O cronista Bernabé Cobo documentou duas versões do mito de origem Inca, que teve lugar na parte norte da ilha. O primeiro representante da etnia, “Manco Cápac”, se diz ter surgido a partir de um penhasco proeminente em grande afloramento de arenito conhecido como Titikala (o Sagrado Rock). Manco Cápac é filho da divindade andina identificada como o sol. Em uma das versões do mito, os povos antigos da província estavam sem luz no céu por muitos dias. O medo cresceu com a escuridão. As pessoas viram o Sol surgir a partir do penhasco e acreditavam que era a morada da estrela. Em outra versão relatada por Cobo se acredita que o rochedo foi dedicado porque se escondeu durante uma grande inundação. Isla Del Sol foi à primeira terra que apareceu após a enchente começar a diminuir e o Sol surgir a partir do Titikala, iluminando a região pela primeira. O templo foi construído na rocha e mais tarde ampliado no século 10 AC.
Fernando de Noronha
Arquipélago de 21 ilhas e ilhotas no Oceano Atlântico com 354 km (220 milhas) ao largo da costa brasileira. A ilha principal tem uma área de 18,4 quilômetros quadrados e tinha uma população de 3.012 no ano de 2010. A área é um município especial (Distrito Estadual) do estado brasileiro de Pernambuco (apesar de ser mais perto do estado do Rio Grande do Norte). Também é um Patrimônio Mundial da UNESCO. A população local e os viajantes podem chegar a Noronha de avião ou cruzeiro. Uma pequena da taxa de preservação ambiental é cobrada dos turistas à chegada pelo IBAMA (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). As ilhas deste arquipélago são as partes visíveis de uma cadeia de montanhas submersas. A principal tem uma área de 18 km² (7,1 milhas²), sendo 10 km (6,2 milhas) de comprimento e 3,5 km de largura no seu ponto máximo. A base dessa enorme formação vulcânica está a 756 m abaixo da superfície. A ilha principal, a partir da qual o grupo recebe seu nome, ocupa 91% da área total, cujo planalto central é chamado de Quixaba. A ilha foi coberta por floresta até o século XIX, quando começou a ser liberada para impedir que os prisioneiros fugissem de jangadas de construção. Na atualidade estão cobertas por arbustos, com algumas áreas replantadas. A vida acima e abaixo do mar é a principal atração da ilha. Tartarugas marinhas, golfinhos, albatrozes e outras espécies são observáveis. O clima é tropical, com duas estações bem definidas. O tempo chuvoso vai de março a agosto, o resto do ano tem pouca chuva.
Arquipélago de São Pedro
Grupo de quinze pequenas ilhas e rochas na região central equatorial do Oceano Atlântico. Encontra-se na Zona de Convergência Intertropical, região caracterizada por baixos ventos médios pontuados com trovoadas locais.
Em 1986, o arquipélago foi designado como área de proteção ambiental. Desde 1998, a Marinha do Brasil mantém um centro de pesquisa permanente tripulada nas ilhas. A principal atividade econômica em torno dos ilhéus está na pesca de atum.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier