Não há como negar que os Estados Unidos, maior potência econômica, científica e militar do mundo influencia e muito nos modos culturais do restante do planeta. Não raro, sempre estamos escutando músicas provindas do país, além de consumir as comidas e vestir as tendência do poderio localizado no norte da América.
Talvez, um dos maiores símbolos do capitalismo estadunidense, bem como ícone cultural do entretenimento, é a Walt Disney Company, que é um dos maiores conglomerados de mídia do planeta. Além de ter sob seu domínio os personagens criados pelo cineasta Walt Disney, a companhia possuí vários estúdios de animação, uma rede de televisão própria, a ABC, parques temáticos espalhados pelo mundo (sendo o de Orlando, na Flórida, o mais conhecido e procurado) além de outras propriedades no mundo.
Pelo tamanho da companhia, pode-se depreender que a importância da Walt Disney para os Estados Unidos é incalculável, já que ela ajuda e muito a alavancar os negócios na área de entretenimento e turismo no país.
Walt Disney, o artista que dá nome à companhia e veio a falecer na década de 1960, pela sua grande contribuição dada à cultura estadunidense e a do mundo em geral, passou a conquistar prestígio por onde passava, e, tamanha influência, fez com que seu nome fosse usado em várias construções e estruturas pelo mundo. O Walt Disney Concert Hall é um belo exemplo disso e hoje, nesse artigo, você vai ter algumas informações sobre esse edifício, além de fatos e curiosidades bastante interessantes sobre o local. Vamos lá?
Walt Disney
Um dos maiores cartunistas e produtores de mídia de todos os tempos, Walter Elias Disney, mais conhecido por “Walt Disney” foi um dos pioneiros da animação, criando personagens que são verdadeiros símbolos do entretenimento, como o rato Mickey Mouse e o pato Donald, além de fomentar esse tipo de indústria no ainda iniciante mercado do cinema nos Estados Unidos.
Nasceu na cidade de Chicago, no estado americano do Illinois, em dezembro do ano de 1901. Até a sua morte, que ocorreu por conta de um câncer de pulmão em 1966, Disney provou a sua capacidade de criar e animar desenhos, lançando, durante sua vida, vários clássicos do cinema infantil, como Branca de Neve, que foi lançado no ano de 1937 e é um dos maiores sucessos tanto do seu autor quanto da Disney. Por conta desse e de outros sucessos, Walt Disney é uma das personalidades mais premiadas de todo o mundo, tendo em seu currículo nada mais nada menos do que 22 estatuetas do Oscar, além de várias outras premiações como o Grammy.
Tendo um início difícil, com um pai bastante severo e autoritário, o primeiro contato de Disney com as artes foi aos 16 anos, quando ele cursou a graduação, mas esperava ser convocado para participar do desenrolar da Primeira Guerra Mundial, mas não foi selecionado para ser um soldado na Guerra. Diante da negativa, Disney se inscreveu na Cruz Vermelha, e passou um período conduzindo ambulâncias na França.
Depois, voltou para realizar o seu sonho, que era fazer desenhos e dar “vida” a eles por meio de animações. Depois da Segunda Grande Guerra, que assolou o mundo na década de 40, Disney conseguiu difundir suas animações pelo mundo afora. Também partiu dele a ideia da criação da Disneylândia, cujo primeiro parque está localizado na Califórnia, fundado em 1955. No entanto, Disney não conseguiu ver os outros parques em funcionamento, contando que a Disney de Orlando só foi aberta em 1971.
Walt Disney Concert Hall
Como já dito anteriormente, a influência de Walt Disney foi crucial para que ele fosse reconhecido por onde fosse e tivesse seu nome estampado na história e em locais importantes. O Walt Disney Concert Hall nasceu com esse contexto. A ideia da criação do edifício partiu de Lillian Disney, viúva de Walt Disney. No ano de 1986, Lillian decidiu que queria erguer uma casa dedicada a espetáculos em memória do seu marido, e, para esse fim, doou o equivalente a 50 milhões de dólares. Depois de ter movimentado essa quantia, Lillian despertou o interesse de outras pessoas e instituições poderosas, conseguindo ainda mais 100 milhões de dólares em doações para o erguimento do edifício.
O desenvolvimento do complexo levou incríveis 16 anos, sendo a demora justificada por conta da falta de verba para a finalização correta da obra. Em 2003, a única filha biológica de Disney, Diane Miller, levantou fundos para que a obra pudesse ser concluída, além do seu grandioso estacionamento. No final do processo, foi gasto quase 275 milhões de dólares, entre o projeto, a execução e finalização da obra.
O aspecto da estrutura transmite um tom futurista, que se destaca perante os outros prédios circundantes no condado de Los Angeles, na Califórnia. A estrutura externa fora totalmente construída de aço, dando um tom metálico à paisagem. No entanto, algumas partes da estrutura foram terminados utilizando vidro, o que causou dores de cabeça à vizinhança, já que o vidro apresentava alto poder de reflexão, o que derretia latas de lixo e danificava carros que ficavam estacionados perto do complexo. Depois da reclamação, as partes de vidro foram substituídas pelas placas de aço originais, o que rendeu novamente críticas, já que o aço ainda continuava a elevar as temperaturas do entorno do complexo e, ainda, causava ofuscamento por causa da reflexão do aço, causando vários acidentes. Dadas novas reclamações, a administração do prédio achou melhor utilizar jatos de areia para tirar a reflexão do aço.
A capacidade do complexo está estimada em mais de 2260 pessoas, que precisam reservar, com antecedência, as vagas para assistir a concertos e outros espetáculos promovidos pelo espaço. O arquiteto responsável pela construção do complexo foi o renomado canadense Frank Ghery, que, depois do planejamento inicial, que levou mais de cinco anos, começou a erguer a estrutura no ano de 1993. Atualmente, o complexo promove vários eventos em suas dependências, sendo muito procurada por turistas. Além da sua importância como casa de shows, o complexo virou mais um dos vários cartões postais da cidade de Los Angeles, a maior da Califórnia e a segunda mais habitada dos Estados Unidos.
