Parque Nacional Serra da Mocidade

Estamos sempre almejando aquelas férias para poder visitar os diversos locais de beleza natural que o Brasil tem a oferecer. São diversos parques, variadas praias e inúmeras cachoeiras e reservas que encantam a todos os visitantes em praticamente todos os estados brasileiros. Hoje vamos falar um pouco mais sobre um dos parques do Brasil: o Parque Nacional Serra da Mocidade.

Localização Do Parque Nacional Serra Da Mocidade

O parque se localiza no estado de Roraima próximo a região onde fica a região destinada aos índios Ianomami, localizado no planalto Dissecado Norte da Amazônia e  é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A região possui uma área de aproximadamente 376.812 hectares.

Vegetação Local

A criação do parque foi a partir do decreto realizado em 29 de abril de 1998 que visava proteger e vegetação e a região de devastação. O local é dominado pela Floresta Amazônica e é o habitat natural de diversos animais da fauna e flora brasileira como a onça pintada, ariranha, aves migratórias, gavião real, gavião preto, garça branca, tartaruga de rio, dentre outros.

Vegetação do Parque Nacional Serra da Mocidade

O nome do parque é devido a duas montanhas encontradas no local. Para subir até o topo delas os pioneiros dessa escalada encontraram muita dificuldade, precisando ter muita força e resistência para concluir, por isso o nome serra da mocidade, pois apenas quem tivesse a energia e vigor da mocidade conseguiria concluir essa subida tão cheia de gasto energético. Quando os pioneiros subiram essas montanhas o acesso era através do rio Capivara que passa no parque Nacional e pelo igarapé Bacaba, que são afluentes do rio Água Boa do Univini.

O parque já sofreu muito anteriormente com a exploração e extração da balata e da sorva, cujo látex da época valia muito dinheiro e era muito rentável. Quando conseguiu fechar a área para preservação o negócio de extração de látex e a exploração do local não estavam mais em alta e o comércio local passou a girar em torno de outros produtos, como a extração de madeira do cumaru e a exportação de couro de animais felinos.

Hoje em dia esses comércios são proibidos e mais monitorados e o local vive do turismo ecológico. Milhares de pessoas visitam o parque para contemplar a beleza das cadeias de montanhas locais e a extensa rede hidrográfica que o parque possui. A vegetação do local varia muito de acordo com a altitude.

O turismo ecológico é restrito para pesquisadores que desejam conhecer e estudar mais do local, aprofundando nas espécies de plantas locais, ou estudo dos animais que habitam e conhecer o seu comportamento no ambiente. A visitação para qualquer tipo de turismo ainda não é concedida, pois há a preocupação em estar preservando o local e mantendo sua vegetação e animais locais. O turismo, mesmo sendo ecológico e tendo algumas restrições acaba modificando o habitat e o comportamento de muitos animais que ali vivem, por isso ainda hoje não se chegou a uma determinação sólida quanto a abrir ao turismo geral um local de preservação.