Conheça o museu da cruz vermelha e saiba a importância desta instituição mundial para a história do mundo. Quando falamos em chamar a emergência no Brasil lembramos logo do Samu. Mas, quando se fala em pedir ajuda em se tradando de saúde em alguns países, lembramos mais facilmente da Cruz Vermelha, uma instituição que tem por finalidade ajudar a pessoas em perigo de doenças em todo o mundo. Quando falamos em guerra é o nome da Cruz Vermelha que vem na mente de muita gente.
O Que é a Cruz Vermelha?
O símbolo deixa um pouco claro o que seria tal instituição, já que nada mais é que uma cruz vermelha com um fundo branco. Este símbolo é usado universalmente para significar hospitais e locais de ajuda quando o assunto é saúde, e esta é a responsabilidade deste órgão. A Cruz Vermelha não é um hospital mas sim uma organização internacional que não possui qualquer fim lucrativo e tem como principal finalidade ajudar prestando socorro e uma assistência médica a pessoas que são vítimas de guerras e catástrofes naturais. Por isso, muitos sobreviventes das guerras mundiais lembram do simbolo, pois esta organização estava presente tanto na primeira como na segunda guerra mundial. A organização existe a bastante tempo, por isso possui uma longa história para contar no Museu da Cruz Vermelha. Como foi fundada no ano de 1863, ela passou não apenas pelas duas grandes guerras como diversos acidentes e catástrofes como as bombas jogadas no Japão, o acidente com radioatividade em Chernobyl, os tsunamis, dentre outros. A criação da Cruz Vermelha é assinada pelo suíço Jean Henri Dunant e tinha como finalidade juntar especialistas voluntários para ajudar a quem precisasse em diversas partes do mundo. Sempre que há um grande problema com feridos há representantes tentando ajudar. A sede, que é a mesma de sua criação, fica localizada na cidade de Genebra, na Suíça.
O Que é a Cruz Vermelha?
Para ajudar aos necessitados de diversos países é importante falar que o órgão possui imunidade diplomática, bem como seus participantes que são os profissionais responsáveis por ajudar aos que precisam. Eles viajam para todos os países que são precisos e ainda recrutam novos membros quando os seus não podem dar conta. O que motivou a criação da cruz vermelha por seu criador foram eventos em sua juventude no século 19. Via-se que por motivos políticos feridos em batalhas e acidentes não podiam ultrapassar fronteiras e médicos não eram suficientes. Assim, muitos morriam sem cuidados. A organização foi uma ideia para, por meio de imunidade diplomática, pudesse ajudar a quem precisasse sem tomar partido. O criador da cruz vermelha, a título de curiosidade, não era médico como se imagina, mas sim, um tipo de empresário da época que se viu diante de tanta desgraça rodeada que precisava fazer alguma coisa. Com seu conhecimento com políticos e boas relações conseguiu colocar uma ideia em prática que salvou diversas vidas. A Cruz Vermelha em geral é recrutada pelo Governo quando este não consegue dar conta de toda a assistência para os necessitados e é comum que envie não apenas suprimentos médicos como profissionais para uma determinada localidade por quanto tempo for necessário. O órgão é tão importante que tem uma data de homenagem mundialmente: 8 de maio. E aos que não sabem a Cruz Vermelha é reconhecida como sendo bem importante, pois levou o o prêmio Nobel da Paz nos anos de 1917, 1944 e 1963 por sua ajuda em eventos diversos de grande porte.
O Museu da Cruz Vermelha
Nada mais justo que um órgão de tamanha importância recebesse uma homenagem justa e esta veio por meio do Museu da Cruz Vermelha. Este possui como finalidade máxima contar a história de como a organização atuou em eventos importantes ao longos dos anos desde de sua criação, o que é feito por meio de objetos, imagens e vídeos da época e que narração muito emocionante pelos guias locais. O grande atrativo do museu é mesmo um passeio pela história. Como a instituição está de pé há 150 anos podemos ver outros lados de diversos eventos remotos que mostram como a batalha pode ser das mais sombrias entre homens e quanta destruição foi causada. E como os mortos foram diminuídos em números pela atuação do órgão. O museu traz muita coisa bacana para recordar e ver como foi importante a instituição surgir no mundo. Há em sua maioria, fotografias que transmitem eventos muito antigos, mas há também diversos outros espaços com recursos áudio visuais. Há um vídeo contando a história da instituição que pode ser visto em diversos idiomas contando com a capacidade de entendimento dos visitantes.
O local possui uma bela arquitetura e se não impressiona por seu conteúdo, com certeza irá chamar a atenção por sua fachada. Este que é chamado o primeiro museu humanitário do mundo, traz uma fachada espelhada em vidro com estátuas a frente e o simbolo do espaço, uma cruz vermelha em pano branco que pode ser vista de fora mesmo estando dentro. O local é aberto semanalmente e já recebeu mais de um milhão de pessoas e contam principalmente com o que chama mais a atenção: Objetos da história. Os visitantes adoram fotos, mas há um passeio mais curioso: Uma tour pelos equipamentos médicos ao longo dos 150 anos passados. Podemos ver maletas de médicos usados no século passado e seringas enormes e bem mais grosseiras do que as que usamos hoje.
Há ainda livros de registros de pacientes e um pouco de como tais objetos foram usados. Os locais mais curiosos são os objetos que tratam da presença da cruz vermelha na grande gripe espanhola, nos desastres do japão com bombas atômicas em que nem se sabia como tratar e a grande peste que causou um caus na Europa no começo do século 20. Há ainda réplicas de maca antiga de madeira com panos originais usados na época e outros itens que merecem destaque para serem vistos como um belo registro da história.
