Ilhas Maldivas: Nação insular no Oceano Índico que consiste em uma dupla cadeia de 26 atóis, situados no sul da Índia. A partir de meados do século XVI às Maldivas foram dominadas por potências coloniais: Portugal, Holanda e Grã-Bretanha. As Ilhas ganharam independência dos britânicos em 1965 e tornou-se república governada por governo autoritário. Os atóis Maldivas abrangem territórios distribuídos por cerca de noventa mil quilômetros quadrados. Possui população de 328.536 habitantes. Maldivas representa menor país da Ásia na população e área territorial. As constantes inundações são grandes preocupações para o povo.
Ilhas Maldivas e Turismo
Terra incógnita para os turistas até o início de 1970. Apenas 185 ilhas das mais de mil são lares da sua população de habitantes, enquanto que as outras ilhotas são utilizadas exclusivamente para fins econômicos, agrícolas e turísticos. Não se pode ignorar o fato de que o turismo representa trinta por cento do PIB e mais de sessenta por centro dos recibos de câmbio. Mais de noventa por cento da receita fiscal do governo vem de direitos de importação e os impostos relacionados com o turismo. O turismo desenvolvimento fomenta o crescimento global da economia do país. Ele criou empregos diretos e indiretos, aumentando as oportunidades de geração de renda. Os primeiros resorts turísticos foram abertos em 1972, fato marcante na transformação da economia dos maldivos. A partir deste ano o turismo se moveu rapidamente com a dependência da pesca turística. Em apenas três décadas e meia, a indústria se tornou principal fonte de renda.
No final da primeira década do século XX as Maldivas ofereciam quase 20 mil leitos, apresentando média anual de seiscentos mil visitantes, mesmo com o mundo sofrendo em consequência da crise econômica federal. Os visitantes não precisam aplicar do visto pré-concebido, independentemente do seu país de origem, desde que tenham u passaporte válido e dinheiro suficiente para a estadia no país. Grande parte dos visitantes chega à região desembarcando no Aeroporto Internacional de Malé, que serve voos para a Índia, Sri Lanka, Doha, Dubai, Cingapura e outros principais aeroportos do Sudeste da Ásia. Interessante notar que também recebe voos internacionais de Milão várias vezes por semana. Fora do setor de serviços, Malé é o único local onde as populações estrangeiras e nacionais são susceptíveis de interagir. As estâncias turísticas não são em ilhas onde os nativos vivem e contatos casuais. O contato entre os dois grupos é encorajado!
Geografia das Maldivas
Composta por 1.192 corais agrupados em cadeia dupla de 26 atóis, ao longo da direção norte-sul, espalhados por cerca de noventa mil quilômetros quadrados, tornando este um dos países mais dispersos de todo o globo terrestre. Atóis compostas de recifes de corais vivos e bancos de areia. Situado no topo da cordilheira submarina que sobe das profundezas do Oceano Índico, de norte a sul. Somente perto do fim, no sul da barricada de coral natural, existem duas passagens abertas quem permitem a navegação segura do navio de um lado do Oceano Índico para o outro, nas águas territoriais das Maldivas. Para efeitos administrativos, o governo das Maldivas organizou estes atóis em 21 divisões administrativas. Quase oitenta por cento das terras do país está composta de ilhas de coral que se levantaram menos de um metro acima do nível do mar.
Geografia das Maldivas
Os corais como agem como espécie de barreira natural contra as ondas fortes e altas do Índico. Uma abertura na barreira permite o acesso às águas calmas das lagoas. Devido aos elevados níveis de sal no solo perto da praia, a vegetação é limitada para algumas plantas, como arbustos, espécies com flores e coberturas de pequeno porte. Coqueiro é a árvore nacional, capazes de crescer em quase toda parte nas ilhas, parte integrante do estilo de vida da população. A vegetação limitada está complementada pela abundância de vida marinha. As águas ao redor das Maldivas são abundantes, possui espécies raras, de valor biológico e comercial. São duas mil espécies de peixes. As águas das Maldivas também acolher os tubarões-baleia e os de pente. As tartarugas de mar verde são presença garantida.
Clima nas Maldivas
O Oceano Índico atua como um tampão de calor, absorvendo, armazenando e liberando lentamente o calor tropical. A temperatura de Maldivas varia entre 24 ° C (75 ° F) e 33 ° C (91 ° F) ao longo do ano. Embora a umidade seja relativamente alta, a constante brisa fresca do mar mante o ar em movimento nos finais de tarde. O tempo nas Maldivas é afetado pela grande massa de terra do sul da Ásia para o norte, que provoca aquecimento diferencial da terra e água. Esses fatores desencadearam na formação da onda de umidade ar. A estação seca associada com a monção de inverno do nordeste e da estação chuvosa que traz ventos fortes e tempestades são duas peculiaridades do tempo nas Malvinas. Entre abril e maio os ventos de nordeste contribuem para a formação da monção nordeste.
Clima nas Maldivas
Inundações nas Maldivas
Cientistas alertam para o risco que os turistas possuem de pegarem inundações gigantes consideradas perigosas. De acordo com o presidente do Nauru, as Ilhas Maldivas são classificadas como terceira nação mais ameaçada em consequência da inundação originada pelas mudanças climáticas. Em março 2012, o presidente das Maldivas, Mohamed Nasheed, disse que “se as emissões de carbono parassem hoje, o planeta não iria ver a diferença significativa na ecologia por cerca de setenta anos, sendo que o meu país pode ficar debaixo d’água em sete anos!”.
Durante o último século, o nível do mar tem subido cerca de vinte centímetros. Oitenta por cento da massa de terra total das ilhas estão apenas a um metro acima do nível médio do mar. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 2007 prevê o limite de aumento do nível do mar para sessenta centímetros em 2100. Isso significa mais de duzentas ilhas da república precisam ser desabitadas. Em novembro de 2008, o presidente Mohamed Nasheed anunciou planos para a compra de novas terras na Índia, Sri Lanka e Austrália por causa de suas preocupações com o aquecimento global, bem como com a possibilidade de grande parte das ilhas ser inundada com água do nível do mar.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
